Se você acha que sua mágoa, raiva ou rancor são incuráveis de tão profundos que são, e a falta de seu amigo ou amiga foi tão grave que não possa perdoar, estas linhas estão aqui bem diante de seus olhos para que se lembre de que não existe maior prova de amor, e também não existe maior exemplo de perdão do que o do Amor de Deus, que “tanto amou o mundo, que deu Seu Único Filho, para que todo Aquele que Nele crer não morra, mas tenha vida eterna” (São João 3:16).
O Grande Arquiteto do Universo criou a atmosfera, e a terra de maneira que fosse perfeita para a habitação e deleite do ser humano, ele lançou mão de uma terra que era “sem forma e vazia” para que nós fossemos seus habitantes.
Sob a Sua palavra tudo o que tem forma e fôlego de vida veio à existência. Mas o Homem foi formado pelas próprias mãos do Criador, à Sua Imagem e Semelhança.
Porém, com a desobediência do homem, veio o pecado, e com o pecado, o homem conheceu o bem e também o mal, e também conheceu a morte.
Pecado significa desobediência à Deus e a prática de atos contrários à Sua Lei Moral.
A mente humana ficou corrompida pelo pecado, de maneira que cada vez mais o homem está se mutilando, destruindo aos seus semelhantes, a si mesmo e a terra criada pela Palavra do Criador, como infelizmente se vê: catástrofes de grande magnitude no mundo natural, pais matando filhos, filhos matando pais, uma sociedade confusa e intolerante, violência e violência ainda.
A mesma ambição pelo poder que iludiu os primeiros pecadores (queriam conhecer o bem e o mal e ser como Deus), atinge aos corações humanos: poder, riqueza e bens conquistados a qualquer custo.
Assim, o SENHOR que é Criador, é também Onisciente, Onipresente e Onipotente – dono do tempo – já previa a queda da raça humana. Mas seu amor rompe todas as barreiras, e perfeito em Seus Planos, proveu a libertação do mal que veio com o pecado.
O Criador, e Grande Arquiteto do Universo é dono de tudo. Mas tudo o que Ele tinha era o Seu Filho. Seu único filho, por nós foi humilhado, cuspido, foi covardemente surrado, chicoteado com vis instrumentos que lhe arrancaram a sua carne, carregou o peso de uma cruz que não foi feita para Ele. A cruz pertencia a um outro Jesus: Jesus Barrabás, mas o povo – conduzido pelo poder do mal - aclamou em grande voz “crucificai-o”, e Ele da cruz que não lhe pertencia ainda rogava ao Seu Pai: “perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
Assim, como por um só homem veio o pecado, também por um só homem - homem Deus, veio o amor e o perdão.
O perdão que veio é tão profundo como o profundo do mar, e neste profundo nossas faltas – Em Jesus – são esquecidas.
Perdoar o imperdoável foi a tarefa do Amigo Jesus. Assim Ele – Jesus – que “no princípio era o Verbo que estava com Deus, e sem Ele nada do que foi feito teria sido feito” que nos criou à sua imagem e semelhança, que mediante a aceitação da oferta de sua própria vida, temos a vida eterna – e aprendemos sobre seu caráter de amor.
Ao contemplarmos diariamente o Seu maior amor, impossível não nos sentirmos constrangidos a igualmente perdoarmos ao próximo.
Ao exercitarmos este perdão, temos a liberação de fardos em nossas vidas, que em alguns casos, são sentimentos alimentados por muitos anos.
Rancor, mágoa, ressentimentos, ódio, podem agregar em mal estar físico desencadeando doenças progressivas.
Perdoar é divino, e combate contra o mal e pode combater tais males com grande poder de cura.
Rancor, mágoa, ressentimentos, ódio, podem agregar em mal estar físico desencadeando doenças progressivas.
Perdoar é divino, e combate contra o mal e pode combater tais males com grande poder de cura.
Pense no maior perdão do mundo antes de pagar com a mesma moeda.
Somos em essência o que pensamos, “porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mateus 6:21)
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